Denúncias de "cultura sexista" na empresa tiveram visibilidade em 2018


Ariot Games, desenvolvedora e publisher de League of Legends (LoL), restituirá um total de US$ 10 milhões a funcionárias por discriminação de gênero e assédio no ambiente de trabalho. O fundo será dividido entre cerca de mil funcionárias que se identificam como mulheres e trabalharam na empresa desde novembro de 2014 -- o valor individual de restituição vai depender do tempo de casa de cada pessoa e funcionárias fixas receberão mais do que contratadas temporárias.
A decisão judicial determinou que a empresa violou a California's Equal Pay Act [lei californiana de igualdade salarial]. As informações foram obtidas pelo Los Angeles Times. Ao jornal, um representante da Riot disse: "Estamos felizes em ter proposto um acordo para resolver o processo coletivo. O acordo é um importante passo e demonstra nosso comprometimento de viver à altura de nossos valores e fazer da Riot um ambiente inclusivo para os melhores talentos da indústria."
Jessica Kent protesta em maio de 2019. Imagem: Dania Maxwell / Los Angeles Times
A polêmica começou em meados de 2018, quando o Kotaku publicou uma reportagem investigativa explicando "a cultura de sexismo" na Riot Games. 22 dias depois, empresa se desculpou pelo ocorrido e revelou que mudaria o comportamento interno. Em novembro do mesmo ano, uma funcionária e uma ex-funcionária processaram a desenvolvedora.
O LA Times cita que o processo acusava a Riot de discriminação de gênero, bem como assédio sexual e demissão injustificada. Em maio de 2019, cerca de 200 funcionários da Riot protestaram após a empresa tentar resolver a disputa legal por meio de arbitragem em vez de um julgamento.

Fonte: br.ign